domingo, 10 de abril de 2011

Profissional de Cozinha: Cozinheiro ou Chef?

Foi-se o tempo em que o o mercado de trabalho para o profissional de cozinha se resumia as funções exercidas dentro da própria cozinha. Foi-se o tempo também em que uma "boa mão" e uma dose de talento bastavam para se ter sucesso na cozinha profissional.

Ao mesmo tempo em que se ampliam as opções de atuação no mercado de trabalho em gastronomia, crescem também as exigências por formação e qualificação profissional.


Vivemos um momento em que se multiplicam as opções de cursos voltados para a formação do profissional de cozinha. Mas como nem sempre (quase nunca) a quantidade vem acompanhada da qualidade, é importante pesquisar e conversar com pessoas que já tenham feito, ou estejam fazendo esses cursos.

Em Salvador, os candidatos a gourmet podem optar pelos cursos livres, por aulas particulares, pela formação de nível técnico ou pela formação superior através das graduações tecnológicas ou bacharelado.

Para quem gosta de cozinhar, mas não tem pretensões profissionais, indico os cursos livres oferecidos pelas unidades do Senac-Ba (Pelourinho, Aquidabã e Casa do Comércio). Existe uma imensa variedade de cursos nas áreas de alimentos e bebidas.


Os cursos tem, em média, 20 horas de carga horária. Custam de 60 à 100 reais e são ministrados pelos instrutores de Formação Hoteleira do próprio Senac. Nesses cursos é possível aprender um pouco de teoria, ter contato com receitas, colocar a "mão na massa" ajudando os instrutores e degustar as preparações ao final de cada aula. Todos os cursos contam com material de apoio (livros ou apostilas).

Veja alguns cursos oferecidos pelo Senac:
  • Acarajé e abará;
  • Bolos artísticos;
  • Bolos e tortas;
  • Bombons e trufas;
  • Comida de botequim;
  • Cozinha árabe;
  • Cozinha brasileira;
  • Cozinha italiana;
  • Cozinha japonesa;
  • Cozinha mexicana;
  • Cozinha portuguesa;
  • Culinária baiana;
  • Culinária básica;
  • Culinária de forno;
  • Culinária junina;
  • Culinária típica regional;
  • Doces finos;
  • Drinques e coquetéis;
  • Estudo dos vinhos;
  • Preparo de pizzas;
  • Preparo de risotos;
  • Preparo de sobremesas.
  • Preparo de tortas doces e salgadas;
  • Saladas;
  • Salgados para lanchonetes;
  • Sushi e sashimi;
  • Tortas e quiches;
Nas próximas postagens apresentarei algumas opções de cursos técnicos.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Volta às aulas

Depois mais de três meses de recesso e três semanas de atraso, as aulas recomeçaram na Faculdade de Gastronomia da UFBA. Ainda à meia boca, mas recomeçaram.

Continuam os problemas com falta de professores, possibilidade de disciplinas serem canceladas e falta de salas. Atualmente as aulas teóricas ocorrem em algumas salas do Colégio Manoel Novaes. As aulas, práticas ninguém sabe onde ou se vão ocorrer.

Na aula, nada de mais... Apresentação dos conteúdos que serão trabalhados esse semestre (a coisa promete!). Mas valeu à pena por rever os colegas.



O curso ainda tem contribuído menos do que espero para a minha formação como profissional de cozinha... Mas vou me dedicar um pouco mais através das leituras para tentar compensar essa deficiência.

Quem faz Gastronomia na UFBA hoje, tem que ter perfil de estudante "autônomo": se não correr atrás, vai envelhecer esperando.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Livre pensar x Livre expressar


Nessas últimas semanas me diverti muito com o deputado Jair Bolsonaro. O site dele e os vídeos com seus discursos é qualquer coisa de surreal.

É claro que seu discurso não foi feito pra me agradar. Mas não concordo com os que o chamam de louco (talvez, um pouco), pois ele conhece muito bem, o público que quer atingir.

Por mais desprezíveis que sejam suas idéias (e são), elas representam o pensamento de uma massa que o elegeu (a ele e a uma galera que age em silêncio, sem tanto estardalhaço, apesar de comungar das mesmas idéias). A esses, eu prefiro confrontá-los a simplesmente fazê-los calar.

Processos, multas, até mesmo uma cassação, não farão desaparecer o fato de que somos vítimas e algozes do toda sorte de preconceito... o baixinho discrimina o gay, que discrimina a gorda, que discrimina o negro, que discrimina o judeu, que faz o mesmo com os nordestinos... religião, orientação sexual, cor da pele, condição financeira, nível de escolaridade... não faltarão elos para alimentar essa corrente.

De todas as declarações que li e ouvi e assisti sobre o “caso Bolsonaro” (de presidentes de OABs, da ministra da Secretaria de Igualdade Racial, de membros da Comissão da Diversidade Sexual, do secretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, de integrantes do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (porra!!!) ou simplesmente CNCD/LGBT, artistas, jornalistas...), a mais sensata (e democrática) foi a do próprio deputado, afirmando que vai continuar apresentando seus projetos e defendendo suas idéias; quem for contra, que o confronte.

Aliás, para quem tem bom humor vale à pena visitar o site desse lunático: os discursos são umas “obras primas”. Defende a implantação de uma nova ditadura militar e acredita na “cura” do homossexualismo em crianças e adolescentes, mesmo que “à base de algumas palmadas”.

Não quero que idéias como as defendida pelo imbecil do Bolsonaro se perpetuem, mas gostaria que os que pensam como ele, se manifestassem... Às vezes o “inimigo mora ao lado” e nem nos damos conta. Nosso discurso rolo-compressor do tipo “concorde com a maioria ou cale-se” nos priva do debate e da luta pelo respeito às diferenças.

É mais fácil identificar o indivíduo do que as atitudes. "Bolsonaros" existem muitos (seu colega de trabalho, o professor de seu filho, o vizinho, o irmão da igreja, o colega da faculdade, o amigo do bába, o dono do mercadinho) mas só enxergamos o que aparece na televisão. E são justamente esses que compartilham o nosso dia-a-dia, que elegem o outro, que quer "curar" os gays.

Alguem se lembra das declarações do coordenador da Faculdade de Medicina UFBA, o senhor Antonio Natalino Manta Dantas? Foi ele quem afirmou que os estudantes baianos tinham "déficit de inteligência" em comparação com os de outros lugares e que sofriam "contaminação" por causa do sistema de cotas. Afirmou ainda que o berimbau é o "típico instrumento de quem tem poucos neurônios".

Depois da polêmica, renunciou ao cargo e ficou tudo por isso mesmo. A pratica racista e discriminatória continua no país porque os "Natalinos Dantas" da vida, continuam por aí.

Acho que temos que estar atentos tambem ao papel que a imprensa desempenha nesses processos. Para nossos "órgaos de comunicação", quanto mais lenha na fogueira melhor. Ela informa, mas não esclarece.

No "caso Bolsonaro", o próprio apresentador, Marcelo Tas, ao comentar a entrevista, questionou se o deputado deveria ou não ter entendido a pergunta. Se havia dúvida, porque não esclarecê-la antes do programa ir ao ar? A resposta é óbvia: os "dividendos" (em audiência, pelo menos) gerados pela confusão foram muito maiores (essa semana, até a foto da filha homossexual de Marcelo Tas, foi exibida no programa).

No mês passado, o "Jornal Hoje" fez uma enquete entre seus telespectadores sobre o projeto de lei que quer punir a discriminação contras os homossexuais: METADE dos que votaram, se manifestou contra. Como podemos ver, o deputado não denfende "apenas" interesses próprios.

O jornal A Tarde on-line de 05 de abril anuncia: "Bahia lidera ranking nacional de assassinato de homossexuais".


- Segundo a reportagem de A Tarde, houve aumento de 113% no número de assassinatos de homossexuais. Apenas nos três primeiros meses de 2011 foram 65 assassinatos.

- Entre os estados brasileiros, a Bahia lidera, pelo segundo ano consecutivo, o ranking nacional.

- Segundo o estudo, o Nordeste é a região mais homofóbica do país.

- O risco de um homossexual do Nordeste ser assassinado é aproximadamente 80% mais elevado que no Sul ou no Sudeste.

- O estudo também aponta que o Brasil lidera o ranking mundial de assassinatos de homossexuais. Nos Estados Unidos, foram registrados 14 homicídios de travestis em 2010, enquanto no Brasil, foram 110 assassinatos.

Não tenho competência para explicar essas estatísticas macabras. O que sei, é que enquanto estivermos em busca de "salvadores da pátria" e à caça de "bodes expiatórios", o pau vai continuar quebrando... para negros, mulheres, homossexuais e todas as minorias que formam a maioria em nosso país.

domingo, 3 de abril de 2011

“Não concordo com uma palavra do que dizes...

...mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-las."
- Voltaire.


A clássica frase acima sintetiza o significado de respeito ao direito de livre pensar e civilidade. Conceitos que andam esquecidos ou em completo desuso em nossas relações contemporâneas.

Há alguns meses atrás, uma colega fez um desabafo nas páginas do Facebook. Motivo: confusão causada por uma opinião que ela emitiu a respeito dos deficientes físicos. Pelo que eu entendi, ela discordava da afirmação de que os portadores de deficiência tem a vida igual a de qualquer pessoa, em função de uma série de limitações que lhe são impostas (tanto por parte da deficiência, quanto por parte da sociedade).

Apesar disso, continuou ela, a relação que devemos estabelecer com essas pessoas, deve ser de respeito, e não de pena. As ações de inclusão não podem usar como veio o discurso da piedade, assim como cabe aos portadores de deficiência lutar por espaço e respeito. Segundo ela a exposição de sua opinião foi o suficiente para uma “chuva de pedras”.


O que começou como desabafo virou uma "lista de discussão", com pessoas se manifestando contra e a favor sendo intermediadas por aquelas que sempre ficam em cima do muro.

Transformamo-nos na sociedade do consenso. As pessoas não aceitam ser confrontadas, a sinceridade gera desconforto. Concluimos que é melhor e mais fácil dialogar com comportamentos e discursos hipócritas do que confrontar e debater com o que não concordamos.

Reinventamos o significado da palavra respeito. Respeitar é não discordar ou não dizer nada que venha “ofender” o outro. Toda discordância se transforma em “questão pessoal”. Se eu falo do gordo, a anoréxica ao meu lado acha que é com ela. Se entro em qualquer polêmica sobre questões de gênero, querem me enquadrar em todos os artigos da Lei "Maria da Penha". Se conto uma "piada de preto", sou um racista conplexado. Se chamo meu irmão de “viado”, quem ouve enxerga em mim um homofóbico “black-nazista”


Outro dia perdi pelo menos umas quatro piadas... Piadas, não: Quatros frases que entrariam para os “anais” (lá ele) da História. Tive que me “entupir” só porque haviam, pelo menos, três homossexuais no ambiente e as frases poderiam soar preconceituosas.

O mundo anda um saco!!! As pessoas andam um porre!!!

Chegamos a um nível de hipocrisia tão absurdo que o patrulhamento do "politicamente aceitável" ganhou ares de Gestapo. Sou advertido até por quem concorda comigo, mas não quer se indispor, ou provocar "mal estar" ousando se manifestar.

Não é esse o mundo que eu quero viver!

Não é só sinceridade que falta no mundo... Está faltando ao mundo, senso de humor...

- Adoro piadas de mau gosto, trocadilhos infames e frases infelizes;

- Adoro debater idéias e pensamentos absurdos;

- Não suporto cigarro, mas adoro quem fuma;

- Não uso drogas, mas acho que devem ser legalizadas;

- Sou contra o aborto, mas acho que a mulher tem o direito de decidir que porra quer fazer com seu corpo, sua mente e sua vida.

A convivência com pessoas com idéias e comportamento pasteurizados, está me transformando em um cara “zen”. Sou quase um budista (não fossem minhas tendências genocidas).

Viva “Family Guy” e “The Simpsons” dos anos 90 (o atual está muito light); Que saudade da estupidez generalizada de Eric Cartman e da completa falta de sensibilidade de Karen Walker; das leituras do "Casseta Popular", do "Planeta Diário" e de Henfil.

Infelizmente tem sido cada vez mais difícil se divertir... As produções cinematográficas, quando falam em "um grupo de amigos", sempre tem um branco, um negro (ou indiano), um judeu e uma outra variante qualquer... todo mundo se amando. Gosto muito de cinema, mas os filmes estão tão previsíveis que você já é capaz de entender as nuances centrais da trama, no trailer.

Outro dia até que fui surpreendido com um filme: Espero Que Sirvam Cerveja No Inferno ( I Hope They Serve Beer in Hell, 2009 ). Fiquei com a impressão que havia sido filmado em outro planeta... Muito bom!

É lindo lutar pelo fim das desigualdades. Mas tão importante quanto, é respeitar as diferenças.

Por falar em diferenças, lembre que nem tudo, ou melhor, quase nada é pessoal. Não vou me calar porque, como diria a minha colega do início do texto, Cada vez que uma coisa é dita, ela ecoa nas referências e bloqueios de cada um, e às vezes vira uma crise, pois a pessoa ainda não sabe lidar com aquele assunto... vamos aprender a ouvir as coisas sem achar que é tudo direcionado pra mim, ou pra me atingir... vamos andar em paz com nossos conceitos (ou preconceitos) e pontos de vista”.



Viva a leveza da vida, viva o senso de humor!!!


sábado, 19 de março de 2011

Chantilly

O creme chantilly é um tipo de creme feito à base de leite fresco, emulsionado, levemente açucarado e que pode ser aromatizado com baunilha ou licores. Pode ser usado em sobremesas como recheio, corbertura, decoração de pratos em bebidas quentes ou ainda em fantasias sexuais.


Origem


A origem do chantilly é controversa. Alguns atribuem aos confeiteiros da Casa dos Médicis, os mestres de Florença, utilizavam cremes batidos com adição de açúcar e aromas. A estória mais conhecida afirma que sua "criação" foi obra de Fritz Carl Vatel (1635-1671). Segundo essa versão, Vatel percebeu que o leite da região de Chantilly era mais gorduroso e, por esse motivo, mais adequado à ser emulsionado (batido). Dessa forma, passou a transformar o leite em uma pasta aerada e densa.


Creme "tipo" chantilly


Na receita original, para se obter o chantilly, era necessário cerca de 30 de gordura na composição do leite. mas isso significava a ter um creme amarelado e de pouca durabilidade. Hoje é possivel obter um creme tipo chantilly menos gorduroso, mais claro, que possui uma vida útil muito maior e um ótimo sabor.


Das opções disponíveis, a única que não recomendo é a versão industrializada vendida em "spray"(custa derca de 17 reais a embalagem). Este creme "imita" a consistência do chantilly, mas sua base de fabricação é a gordura vegetal.


O produto, em sua versão industrializada, conta com cerca de 19 componentes: 6 ingredientes (água, gordura vegetal, xarope de açúcar invertido, amido modificado, proteína láctea e sal) e 13 aditivos (5 estabilizantes, 5 emulsificantes 1 corante, 1 aromatizante e 1 propelente). Ou seja, podemos chamá-lo de tudo, menos de chantilly.


No caso do creme de leite, o mais indicado é o "chef" da nestlé (15% de gordura) - custa cerca de 12 reais a caixa com 1 kg. Mas é possivel obter a constistência do chantlly, mesmo que voce use o creme de leite em caixinha. Mas note que estará fazendo um creme "tipo" chantilly já que, como vimos, a receita original era bem diferente, com um maior teor de gordura.



Receita do creme de leite


Ingredientes:

- 1 litro de leite;

- 400 g de manteiga ou margarina sem sal em temperatura ambiente;

- 400 g de gordura vegetal hidrogenada;

- 2 gema peneiradas.


Modo de preparo:

Numa panela misture a gema e o leite. Leve ao fogo e deixe esquentar sem ferver, mexendo bem.

Desligue o fogo e junte a manteiga e a gordura mexendo até derreter completamente.

Coloque esta mistura no liquidificador ainda quente e bata por cerca de 3 minutos em velocidade máxima. Transfira para uma tigela plástica e leve a geladeira por 24 horas.



Receita do chantilly


Ingredientes:

- 500 ml de creme de leite;

- 50 gramas açúcar refinado.


Modo de preparo:

Deixe o creme de leite no congelador, temperatura abaixo de 4 graus por cerca de 40 minutos (ou o tempo q for necessário);

Leve o creme de leite à batedeira durante 2 minutos;

Acrescente o açucar e continue batendo até que mude de consistência e aumente o volume.


Dicas:

Independente do creme de leite que voce utilize, o importante é que ele esteja bem gelado na hora que for bater. Não adianta colocar na geladeira, use o congelador ou freezer. Caso contrário, nunca vai atingir o "ponto" de chantilly.


Quanto mais gelado, maior rendimento e o volume do seu chantilly.

Na primeira vez que tentei fazer, usei o creme de leite de caixinha e não deixei gelar o suficiente... até hoje espero chegar no ponto...


Fontes

http://www.destaquesp.com/index.php/Gastronomia/Especial/chantilly-o-creme-dos-deuses.html

http://www.jblog.com.br/reinaldo.php?blogid=111&archive=2009-07

http://alimentacaoesaude.org/saiba-mais/

http://cozinhapapoecia.blogspot.com/2010/12/como-acertar-o-ponto-do-creme-chantilly.html

quinta-feira, 17 de março de 2011

Amaretto

O licor Amaretto tem orígem italiana e é feito da infusão de damascos. As amêndoas presentes em sua composição caracterizam o seu sabor.

É extremamente saboroso, pode ser degustado puro (como digestivo) ou utilizado na composição de drinks. A garrafa de 700ml do Amaretto dell 'Orso custa cerca de 40 reais na Perini.

Existe tambem a opção do Amaretto Disaronno, mas este custa quase o dobro do preço (e olhe que não é o mais caro).

Combina perfeitamente com chocolates, sorvetes e diversas sobremesas. Já utilizei em uma receita de pavê e vou testar em alguns doces. Coloco as receitas aqui, depois.

Hoje deixo a receita de alguns drinks que levam o licor Amaretto na composição. Bebam sem moderação!!!


Receita do French Connection

Ingredientes:

3,5 cl de licor Amaretto;

3.5 cl de brandy (cognac);

Gelo.

Modo de preparo:

Ponha todos os ingredientes em um copo “oldfashioned” com gelo e misture delicadamente.


Receita do Godfather

Ingredientes:

3,5 cl de licor Amaretto;

3.5 cl de scotch (whisky);

Gelo.

Modo de preparo:

Ponha todos os ingredientes em um copo “oldfashioned” com gelo e misture delicadamente.


Receita do Godmother

Ingredientes:

3,5 cl de licor Amaretto;

3.5 cl de vodka;

Gelo.

Modo de preparo:

Ponha todos os ingredientes em um copo “oldfashioned” com gelo e misture delicadamente.


Receita do Café Amaretto

Ingredientes:

3 cl de licor Amaretto;

3 cl de licor de café;

15 cl de café quente;

Chantilly;

Canela em pó.

Modo de preparo:

Em um copo “irish coffee” coloque os licores, depois acrescente o café e cubra com chantilly. Finalize polvilhando a canela pó sobre o chantilly.


Receita do Amaretto

Ingredientes:

5 cl de licor Amaretto;

15 cl de chocolate quente;

Chantilly;

Chocolate em pó.

Modo de preparo:

Em um copo “irish coffee” coloque o licor Amaretto e acrescente o chocolate quente até ocupar 2/3 do copo e complete com chantilly. Finalize polvilhando chocolate em pó sobre o chantilly.


Dicas:

Nos casos do Godfather, Godmoher e French Conection, evite colocar muito gelo ou os drinks ficarão aguados e o sabor das bebidas se perderá.

Por mais saboroso que seja, o licor Amaretto não é uma poção mágica. Portanto elabore seus drinks com bebidas decentes. Pelo-amor-de-Deus, nada de conhaque “Palhinha”, vodka “Balalaika” e whisky “Wall Street”.


terça-feira, 1 de março de 2011

Só os fortes sobrevivem !!!

Aja Yô,

Como havia dito há meses atrás, "O GANDHY NÃO É PARA FRACOS".

Mesmo com muito esforço e persuasão, alguns sempre ficam pelo caminho.

Os motivos mais alegados são:

1 - "tô sem grana",

2 - "vou viajar",

3 - "minha mulher não deixou"

4 - "tô com medo".

5 - "tô com preguiça"

A partir de agora, discutiremos caso a caso.

1) "tô sem grana" - Dinheiro não é desculpa quando se está entre amigos. O valor da fantasia pode ser dividido em até 3 vezes, no cartão.

2) "vou viajar" - Questão emblemática: Se todas as mulheres (digo, pessoas) do país querem vir para Salvador no carnaval, por quê é que você iria querer sair? Se você não consegue responder essa pergunta sozinho, procure seu psicólogo. Talvez ele possa ajudar.

3) "minha mulher não deixou" - Sem comentários...

4) "tô com medo" - O medo é natural.

Mas como os amigos foram feitos para ajudar, eu indico um bloco onde a pressão não é tão grande : http://carlaperez.blog.uol.com.br/

5. "tô com preguiça" - Em todos esses anos pulando carnaval na Bahia, nunca tinha visto alguem alegar "preguiça" como motivo para não sair no carnaval. Por motivo de ética, não citaria o nome do companheiro ANSELMO DINIZ como autor desta magnífica pérola. Mas seria uma injustiça não reconhecer o mérito do artista.

A desculpa de Anselmo se manteve no "topo da parada" por quase uma década. Mas, senhoras e senhores, a pior desculpa de todos os tempos eu ouvi essa semana.

Indagado sobre o motivo pelo qual não sairia no Gandhy esse ano, o companheiro JACKSON ANDRADE (essa vírgula no meio da foto abaixo) disse que: (se preparem, pois são palavras fortes)...

Disse que tem uma viagem programada para o Peru, no meio do ano. Em função disso, vai para a Chapada Diamantina DURANTE (eu disse DURANTE) o carnaval, a fim de obter condicionamento físico.

Eu sei que vocês não acreditam, mas foi exatamente o que ele teve coragem de dizer... É claro que quando ele pensou nessa desculpa, esqueceu o fato de que já inventaram as “Academias” de ginástica e musculação.

É fato que nem todo mundo nasce preparado para encarar uma missão de tamanha responsabilidade. A situação de Jackson, apesar de ridícula, é compreensível. Curtir o som Ijexá não é pra qualquer um.


Jackson, meu querido, um bom carnaval pra você. Malhe bastante e fique bem forte para encarar o Peru de frente!!!

Aos que sobreviveram às pressões dos últimos meses, eu desejo um excelente carnaval.

Aja yô e nos vemos na avenida!!!

Abraços.


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Filhos de Gandhy – Os Colares

Os colares têm um significado além daquele de simplesmente compor um figurino ou vestir uma fantasia; tradicionalmente os colares são oferecidos aos admiradores simbolizando uma maneira dos Filhos de Gandhy desejarem paz durante o carnaval e o restante do ano.

Cada um utiliza de acordo com a indumentária, da maneira que se achar elegante. Não existe quantidade fixa de contas para cada colar, nem quantos colares se deve usar. É claro que não custa ter um pouco de bom senso.

As cores dos colares são um tipo referencial religioso que evocam Oxalá - o Orixá maior - que está associado à criação do mundo e da espécie humana, sendo esse considerado e cultuado como o maior e mais respeitado Orixás do panteão africano.

As cores dos colares são então uma referência aos modos de apresentação do Oxalá. Isso porque esse Orixá de apresenta de duas maneiras no Candomblé: o chamado "Moço" (Oxaguiam) que é branco mesclado de azul, e o "Velho" (Oxalufam) de cor branca.

Assim, o branco e o azul intercalados representam o fio de contas do Oxalá menino, o Oxaguiam, que correspondem: o branco a Oxalufam, seu pai. O azul provém de Ogum de quem é inseparável;

Fazer ou comprar?

Em relação aos colares existem duas opções. Fazer ou comprar pronta. Para quem vai comprar, o valor dos colares vai de 1 a uns 25 cinco reais a depender do tamanho do colar, das contas e pedras utilizadas. A grande vantagem é poupar muito (mas muito) trabalho.

Para quem pretende fazer seus próprios colares, a recomendação é comprar as contas em quantidade, sempre metade azul e metade branca. A espessura do nylon pode variar, mas escolha uma que não vá te deixar na mão no meio da folia (existem poucas coisas tão desconfortáveis quanto ver seu colar partir em pleno desfile).

Várias lojas vendem esse tipo de material no centro da cidade. Os locais mais indicados são as lojas especializadas em bjouterias, na Rua Carlos Gomes, e o andar térreo em um prédio na Praça da Sé, que vende diversos artigos religiosos.

Eu, particularmente nunca comprei um colar, sempre confeccionei todos os que uso nos desfiles. No início parecia um pesadelo, depois virou diversão. Para quem resolver confeccionar os próprios colares, o ideal é se antecipar. Confeccionar os colares dá um trabalho desgraçado. Tente convencer alguém a te ajudar (filhos, sobrinhos, amigos).

Não peça a ninguém que tenha interesse em sabotar “acidentalmente” o seu carnaval !!!.

Monte uma espécie de “linha de produção”, o trabalho fica bem mais rápido. Caso o seu poder de persuasão seja ruim, o jeito vai ser meter a “mão na massa”.

Cores e tamanhos

A vantagem de confeccionar seus colares é que você pode fazê-los com o tamanho que quiser e utilizar o nylon que achar mais adequado. Alem do azul e branco tradicional, as cores podem variar um pouco a depender da sua intenção.

Muitos integrantes fazem homenagens a orixás de sua devoção e se utilizam de suas cores nos colares. Evite mistura de cores esdrúxulas ou absurdas. Deixe isso para os adolescentes, fãs do Restart e NX Zero que saem no bloco.

Quantidade

Não existem regras em relação à quantidade, mas cuidado com as dores na coluna em função do excesso de peso. O ideal é que faça uma boa quantidade e deixe uma parte em casa para fazer a reposição, caso necessário. Normalmente a distribuição dos colares é feita no último dia de desfile, mas não existem regras sobre isso também.

Eu me solidarizo com aqueles que resolvem confeccionar seus próprios colares. A primeira vez a gente nunca esquece (até esquece, só que leva um tempão). O lado bom de martirizar-se fazendo os próprios colares é que você pensa 2 ou 3 vezes antes de sair distribuindo por aí.

Não tenho nada contra que “troca” colar. Mas não faço. Os colares foram feitos pra dar, de coração, pra desejar bem, pra desejar sorte e paz.


Fontes:

http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=17736&mdl=29

http://pasargadabr.blogspot.com/2010/12/afoxe-dos-filhos-de-gandhy.html